De acordo com estudos realizados pela Universidade de Brasília (UnB), uma pessoa em
cada grupo de 150 tem a doença celíaca. A doença é uma intolerância permanente ao glúten (proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e derivados como o malte). É autoimune e ocorre em pessoas geneticamente predispostas.
Para o diagnóstico são necessários exames específicos de sangue, outros exames a critério
médico, além da biópsia do intestino delgado. “Muitas pessoas podem ter a doença celíaca e não saber, por falta de um diagnóstico adequado”, afirma a presidente da Associação dos Celíacos de Minas Gerais (Acelbra-MG),
Ângela Diniz.
Segundo ela, isso se deve à falta de implantação do Protocolo Clínico e Diretrizes da Doença Celíaca (Ministério da Saúde – Diário Oficial da União – 2009), no Sistema Único de
Saúde (SUS), em alguns municípios. “Minas Gerais tem 853 municípios e foram poucos os que implantaram o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença Celíaca, documento que estabelece critérios claros de diagnóstico, tratamento e controle da doença celíaca. Muitos usuários do SUS não conseguem realizar os exames solicitados pelos médicos. Sem acesso aos exames, ficam sem ter o diagnóstico e em tempo de ter a saúde restabelecida”, explicou.
Segundo Ângela, a implantação e implementação do Protocolo, nos estados e municípios
através das Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios poderão contribuir para o diagnóstico precoce da DC que, se não tratada corretamente, pode ocasionar complicações
como um linfoma maligno no intestino.
Como os sintomas são comuns a outras doenças, muitas vezes a pessoa não percebe, ocasionando agravos na saúde e, em alguns casos o diagnóstico pode chegar tarde demais” “Se não há um diagnóstico correto, fica impossível também fazer um levantamento preciso da quantidade de celíacos em nosso Estado”, afirmou
Essa matéria e outras informações estão no Boletim Informativo do Consea-MG disponibilizado no site da Acelbra-MG
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