30 agosto, 2011

Quando Você Pensou Que Eu Não Estava Olhando

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu vi você afixando minha primeira pintura n porta da geladeira e quis fazer mais uma.

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu vi você fazer o meu bolo preferido (sem glúten) e entendi como pequenas coisas se tornam especiais.

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu vi você recitar uma perce e acreditei que existe um Deus a quem eu poderia me dirigir.

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado.

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu vi lágrimas escorrem em seus olhos e aprendi que algumas coisas ferem e magoam, mas que não há problemas em chorar.

Quando você pensou que eu não estava olhando,
eu percebi que você se importava comigo e resolvi dar o máximo de mim.

Quando você pensou que eu não estava olhando, eu olhava...
E, como seu filho(a), quero agradecer por todas as coisas que vi quando você pensou que eu não estava olhando.



Recebi esse texto na reunião de pais na escola das crianças. Achei muito verdadeiro e resolvi compartilhar com vocês! Não sei o autor e só acrescentei o 'sem glúten'.


Espero que gostem!

Dia das Crianças Sem Glúten em São Paulo

Para a criançada de São Paulo ou, que estiver por lá no dia das crianças a nossa querida Erivane está organizando um delicioso encontro SEM GLÚTEN, com direito a piquenique, recreação e passeio pelo parque!! 
Vai ser muito divertido e o melhor SEM GLÚTEN!!


Para mais informações entre em contato com  Erivane pelo e-mail: erisemgluten@bol.com.br





 Parabens Eri pela iniciativa!!

28 agosto, 2011

Pão de Máquina da Patrícia Diehl

Conheci a Patrícia essa semana através do Facebook. A Mírian indicou a ela a receita de pizza na máquina de pão eu fui lá curtir a indicação e acabei descobrindo que a Patrícia tem uma receita de pão que ela adora e faz na máquina. Mais que rápido pedi a ela para dividir essa preciosidade com a gente.  Já contei para vocês que minha máquina está mais como enfeite da cozinha do que como utilitário né!! Bom, depois da deliciosa receita da Patrícia acho que ela vai ser usada mais vezes!!




"Oi Paula!!! Td bem?
Conforme havia prometido segue em anexo a receita do pão que faço na máquina.No domingo fiz o curso de culinária com a Cláudia Marcelino e aderi ao cmc. Foi a primeira vez que usei e ficou bom. O gosto não alterou e espero que não endureça depois de 2 dias. Normalmente meu pão não dura muito mais do que isso... hehe. Nas receitas anteriores eu não usei.Dá uma olhada e se resolver fazer depois me diz o que achou!
Abraços, Patrícia"


Pão Sem Glúten Para Máquina de Pão 
ciclo 6 – 600g – 58 min
 

1 copo de leite 

2 col. de sopa de óleo 
1 colher de chá de sal  
1 colher de sopa de açúcar 
2 ovos
1 colher de sopa de mel
Cenoura ralada (ralo grosso) – se for pequena pode colocar inteira, senão ½ grande
1 ½ copos de farinha de arroz 


1 copo de polvilho doce


½ copo de farinha de soja integral
1 ½ colher de chá de CMC
Farinha de linhaça dourada (coloco umas 2 colheres cheias)

2 colheres de sopa de semente de linhaça. Se tiver girassol tbm fica gostoso.


2 colheres de chá de fermento biológico seco.

Modo de preparo:
Retire a forma da máquina de pão, coloque todos os ingredientes na ordem da receita. Recoloque a forma na máquina, feche a tampa, programe o ciclo indicado e a cor desejada. A textura deve ficar parecida com a da maionese e dependendo pode
acrescentar um pouquinho mais de leite. 

Peguei a receita tradicional e fiz algumas adaptações pra tentá-lo deixar um pouco mais saudável. Assim ele tem mais fibras que o normal. Também dá pra acrescentar uvas passas. 




Acordei hoje cedinho e fui testar essa receita. Como não tinha exatamente todos os ingredientes que a Patrícia usou, fiz algumas substituições, mas ficou uma beleza de pão, mesmo com passas o Bernardo comeu e aprovou!! 

Usei 1 copo de creme de arroz e meio de farinha de arroz integral, 1 colher de fibra de maracujá no lugar da farinha de linhaça. A dica da consistência da massa foi fundamental, precisei acrescentar mais 7 colheres de sopa (medida da maquina) de leite para dar a consistência de maionese que a Patrícia falou.

Consistência da Massa

Pãozinho delicioso do café da manhã de hoje.

Patrícia o pão ficou ótimo!! Obrigada !!!

27 agosto, 2011

Meu Primeiro Bolo de Aniversário Sem Glúten

Esse bolo eu fiz para o 1º Aniversário Sem Glúten do Bernardo. Isso com apenas 3 meses de dieta sem glúten. 
Então se você está começando agora não desamine que no fim tudo dá certo!! Esse bolo é a prova disso!!


A receita que usei foi a do Bolo Peteleco que encontrei na comunidade Viva Sem Glúten, fiz algumas alterações e ficou muito gostoso!


Bolo Peteleco Sem Glúten
03 ovos
01 xícara (chá) farinha de arroz
01 xícara (chá) creme de arroz
½ xícara ( chá ) de óleo
01 xícara ( chá ) de açúcar
01 xícara ( chá ) de lite
02 colheres(rasa) de amido de milho
01 colher ( sopa ) de fermento em pó

Modo de preparo: Bater tudo no liquidificador. Assar em forma untada, ou passar papel manteiga.




Recheio:
1 caixa de morango
2 xícaras (chá) de açucar
1/2 xícara (chá) água
1/2 colher de essencia de morango (opcional)


Modo de preparo:
Lavar e picar os morango, levar ao fogo com os demais ingredientes até se obter uma calda de morango.





Cobertura:
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 xícara (chá) leite
6 colheres (sopa) de chocolate em pó
6 colhres (sopa) de açucar
2 colheres (sopa) de manteiga

Modo de preparo:
Dissolva o amido de milho no leite. Em uma panela, junte o oleite com o amido, açucar e o chocolate, leve ao fogo, mexendo sempre até engrossar. retire do fogo, acrescente a margarina e misture rapidamente.





Resolvi postar essa receita, pois hoje completamos 1 ano de dieta sem glúten -OBA!!
Vencidas as primeiras etapas, como balanço geral posso dizer que estamos bem melhor agora. Bernardo engordou 4 kg e cresceu 4,5 cm nesse ultimo ano! Uma vitória muito grande que me deixa extremamente feliz!
Sei que ainda temos muitas etapas para vencer, mas a Fé em Deus e o carinho da família e dos verdadeiros amigos nos dão forças para seguir em frente!
Obrigada!

26 agosto, 2011

Entendendo o que é PPM de Glúten e Contaminação Cruzada

Para quem está chegando agora e para quem esqueceu as aulas de matemática:
 
Quando falamos em contaminação cruzada por glúten, muitas pessoas ficam sem entender o que é isso e como pode afetar os celíacos.
 
O CODEX ALIMENTARIUS determinou a partir de 2008 que todos os produtos com menos de 20 ppm ( partes por milhão ) de glúten pode ser considerados aptos para a maioria dos celíacos e receber a inscrição "Não contém glúten". O Brasil segue o CODEX ALIMENTARIUS.
 
Todos os produtos que encontramos com a inscrição "Contém Glúten" , mas na lista de ingredientes não consta algo que possa ter glúten, é sinal de que há riscos de contaminação cruzada em alguma parte do processo  industrial. Um bom exemplo é o NESCAU. A fórmula não contém glúten, mas como ele é embalado em uma máquina onde também embalam outros produtos com glúten, a NESTLÉ, decidiu colocar a inscrição de que contém glúten. Mas podemos tomar o Nescau com leite já pronto que é vendido em caixinhas tetrapack, pois aquele pó é retirado direto da máquina para o setor de laticínios, antes de ser embalado.
 
Agora vamos entender o que representa 20 ppm de glúten.
 
1 quilo tem 1.000 (mil) gramas (g)
1 grama tem 1.000 (mil) miligramas (mg)
1 quilo tem 1.000.000 (milhão) de miligramas
20 ppm ( partes por milhão) de glúten representam 20 miligramas
 
Como visualizar: peguem 1 pacotinho de 1 grama de sal ( desses de restaurante) e dividam em 1.000 (mil) partes - agora separem 20 partes - isso representa 20 ppm de glúten.
 
Comparem esses 20 ppm com 1 quilo de sal e tentem pensar que tem pessoas que passam mal comendo coisas com menos de 15 ppm.
 
Essa explicação acima é puramente didática, pois na prática os ppm são medidos em soluções onde o produto foi triturado até virar pó e dissolvido em líquido.
 
O Codex Alimentarium determina o seguinte:
Codex Padrão 118-1979 ( revisado em 2008):  aplica-se a alimentos para usos dietéticos que foram formulados, processados ou preparados para atender às necessidades dietéticas especiais de pessoas com intolerância ao glúten.
 
Alimentos rotulados "sem glúten" não podem conter trigo, centeio, cevada, aveia, espelta, kamut, ou variedades mestiços, e seu nível de glúten não pode exceder 20 partes por milhão (ppm). A norma sobre glúten do Codex Alimentarius foi revista em 2008 para um nível menor de 20 ppm.
 
Além disso, alimentos que contenham trigo, centeio, cevada, aveia, espelta, kamut, ou variedades mestiças que foram especificamente processados para remover o glúten para níveis não superiores a 20 ppm podem ser considerado "sem glúten", segundo o glúten codex.
 
Para colocar isto em perspectiva, 20 ppm de glúten é equivalente a 20 miligramas (mg) de glúten por quilo ou por litro de produto (ou 0,0007 onças por £ 2,2 de produto).
O método atual para determinação dos níveis de glúten é o ensaio ImunoEnzimático (ELISA) R5 Método Mendez.
 
Para mais informações sobre a visita do Codex Alimentarius Comissão: www.codexalimentarius.net

Explicando com outras palavras: os produtos industrializados sem glúten, devem ter, em cada quilo analisado, no máximo 20 miligramas de glúten ( lembrando que 1 quilo tem 1 milhão de miligramas).  Na prática, se compramos um pacote de biscoitos sem glúten de 200 gramas, devemos lembrar que em 1 quilo desse mesmo biscoito pode ter no máximo 20 miligramas de glúten.
 
Em nossa dieta diária devemos sempre ter em conta a quantidade de produtos industrializados que comemos. Os pesquisadore afirmam que a maioria dos celíacos pode ingerir diariamente até 50 ppm de glúten, sem que haja reação imunológica. Será que conseguimos comer mais de 1 quilo de produtos industrializados por dia ? Acredito que não.
 
Então onde está o problema?
 
Infelizmente no Brasil ainda não temos uma Resolução da ANVISA que regulamente a lei federal 10.674/2003, sobre rotulagem de alimentos com e sem glúten. Assim, não existem laboratórios autorizados oficialmente a fazer análise de presença de glúten em alimentos; não há determinação sobre a questão da contaminação cruzada por glúten; não há fiscalização efetiva para a rotulagem correta dos produtos.
 
Por falta de uma legislação clara é que algumas empresas tomaram a decisão preventiva de usar o "Contém Glúten" em seus produtos que podem estar contaminados por glúten. Outras sabem da contaminação mas continuam usando o "Não contém glúten" até que a ANVISA se posicione e tem outras que estão enviando seus produtos para análise no laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina, para darem tranquilidade ao consumidor celíaco (Good Soy, Vitao, Jasmine, Casarão, Talho Capixaba, etc.).
 
Aqui a tese do pesquisador Rafael Plaza  da Silva -  USP - 2010 , sobre detecção de presença de glúten nos produtos alimentícios brasileiros:
http://www.riosemgluten.com/contamin_por_gluten.pdf
Uma observação: em laboratório se analisa 100 gramas do produto e depois se multiplica o resultado para obtenção do valor em ppm de glúten em cada quilo do mesmo.
 
Então, mesmo com a inscrição "Não contém glúten" no rótulo dos alimentos, devemos sempre que encontrar algum produto novo, entrar em contato com o SAC da empresa e perguntar sobre a possibilidade da contaminação cruzada por glúten. Se a empresa também trabalha com produtos COM glúten, mais um motivo para desconfiar e pesquisar.
 
Só vamos ter segurança alimentar se todos nós, juntos, cobrarmos uma ação imediata da ANVISA para regulamentação da nossa lei, com divulgação e campanhas de conscientização das empresas e sociedade como um todo.
 
Espero que tenham entendido essa questão, que não é simples, mas é essencial para entendermos como gerenciar nosso cardápio diário. Toda vez que experimentar algum produto novo, faça com moderação e sem ser junto com  outra novidade sem glúten. Caso vc se sinta mal, analise o que comeu e identifique o que pode ter acontecido. Muitas vezes passamos mal sem ser por contaminação de glúten.


Um abraço,

Raquel Benati
Vice-presidente da ACELBRA-RJ
www.riosemgluten.com


Texto extraído do Grupo Viva Sem Glúten do Facebook em 26/08/2011 

23 agosto, 2011

Pão Fofinho Sem Glúten e sem Lactose da Sandra Pereira

Essa é uma das receitas que estão no Livro: Vida sem Glúten: (Sobre)Vivendo em ComunidadeEu já conhecia a receita da comunidade, já tinha testado uma vez e não tinha dado certo. 
Mas, depois que a Erivane postou no facebook a foto da Amanda, sua filha, comendo um sandubão feito com esse pão, do Jorge também ter postado uma foto linda do pão que ele fez, resolvi testar novamente seguindo a risca as medidas e dicas da receita.
Deu super certo, todos aqui adoraram.




Pão Fofinho da Sandra Pereira Sem Gluten e Sem Lactose
3 ovos
3/4 xícaras de água
01 colher de chá de cmc (você encontra em lojas que vende produtos para festas)
01 colher de chá rasa de sal
01 colher de chá rasa de fermento para pão seco
01 colher de chá de fermento Dr. Oecther (faz diferença pois ele só reage no forno) 
01 xícara de farinha de arroz
01 xícara de polvilho azedo
1/2 xícara de polvilho doce
02 colheres de chá de vinagre branco 
04 colheres de sopa de óleo


Modo de Preparo:
Bater na batedeira ou na mão com colher de pau todos os ingredientes, execeto o fermento Dr. Oecther. Depois que a massa estiver lisa, acrescente o fermento Dr. Oecther, misture com um colher e distribua nas formas. Coloque para crescer em forno previamente aquecido (eu aqueci o microondas e coloquei lá). Coloque para assar em forno baixo por 15 minutos e depois aumente para forno médio (200ºC) por aproximadamente 30 minutos (é super importante fazer esse processo para que o pão asse direito)




Eu queria um pão redondo para fazer hamburger, porem nunca encontrei  forma própria para isso. Seguindo o ditado que adoro 'quem não tem cão caça com gato', improvisei com formas de cerâmica para caldo e também ramekins. A receita rendeu 4 formas de cerâmicas grandes e 2 ramekins médios.   




Ps1. Pode-se rechear esses pãzinhos com queijo, presunto, frango, linguiça...
Ps2. Sempre coloco gergelim por cima.
Ps3. A Sandra usa formas de empada.


Sandubão Delicia!!

22 agosto, 2011

Livro Viva Sem Glúten (sobre) Vivendo em Comunidade

Uma reunião de depoimentos feitos por alguns membros da Comunidade Viva Sem Gluten do orkut. Relatos e trocas de experiencias de pessoas que vivem e sobrevivem com a Dieta Sem Gluten, além de dicas e receitas deliciosas.



O livro foi organizado pela Flávia Anastasio e a Raquel Benati, está disponivel gratuitamente no site da Alcebra Rio. Um material muito importante não somente para os celíacos, mas para todos que de alguma forma convivem com a DC.


Link para baixar o livro: http://www.riosemgluten.com/Vida_sem_gluten_sobrevivendo_em_comunidade.pdf

21 agosto, 2011

Tenho a doença celíaca, e agora? Como lidar com isso?

Texto do Jornal Sem Gluten + Saúde, da Acelbra SC e postado no grupo Viva Sem Glúten do Facebook pela Raquel Benati. 

Me identifiquei muito com o texto. O processo de adaptação não é facil e diferente em cada pessoa. Para muitos, que não vivem diretamente com essa adaptação, pode parecer frescura ou uma revolta a toa, mas cada um leva seu tempo para responder e aceitar as questões que esse texto levanta. Vale muito apena ler e pensar a respeito!
Tenho a doença celíaca, e agora? Como lidar com isso?


 
Aimorá l. Laus Veras 


Receber o diagnóstico de alguma doença nunca é fácil. A gravidade e a intensidade dos sintomas, assim como o seu prognóstico despertam as mais variadas reações nas pessoas envolvidas. E nesta hora, identificar os sentimentos que a doença provoca é fundamental para o processo de enfrentamento e forma de lidar com o desconhecido e com os desafios que a enfermidade impõe. No caso da doença celíaca pode-se pensar em diversas estratégias de enfrentamento, entre elas, conhecer a doença, saber exatamente o sentimento que desperta e qual a interface entre a doença e a etapa do ciclo de vida individual ou familiar. Ou seja, em que altura da vida a pessoa está, se na infância, na adolescência ou na maturidade, porque em cada fase as reações do indivíduo e de sua família poderão ser diferentes. Conhecer a doença implica em entendê-la fisiologicamente, mas também como ela se manifesta no dia a dia. A doença celíaca tem uma única causa, entretanto um significado e um efeito diferente para cada indivíduo e para cada família. A relação entre o indivíduo, a dieta sem glúten, a família e o grupo social ao qual ele pertence, precisa ficar bem caracterizada, para ampliar as capacidades de lidar com o problema. O diagnóstico pode desencadear uma crise vital. O paciente e a família podem sofrer com as mudanças que precisam ser feitas, com a possível inversão de papéis, com os processos adaptativos decorrentes e o medo do futuro. O sofrimento psíquico pode fazer com que a pessoa não se sinta normal ou saudável, podendo se achar uma pessoa “azarada”. Os familiares podem sentir-se culpados ou sobrecarregados, o celíaco pode começar a evitar os lugares de convívio social por sentir-se diferente, excluído, enfim, todo o sistema pode ficar abalado. Neste quadro, os sentimentos precisam ser identificados. É raiva, culpa, tristeza, revolta? Como é sentido? Quando é pior? Quais situações são mais difíceis? Muda o comportamento nas diferentes situações? Porque à medida que estas perguntas forem respondidas a doença vai tornando-se conhecida, menos assustadora e, deste modo, fica mais fácil lidar com o desafio e buscar alternativas. Nesta caminhada, a ajuda psicológica individual ou familiar pode ser uma opção. Em terapia o indivíduo aprende a lidar com a doença; a identificar as situações que são mais difíceis e temidas; a perceber o que pensa e a mudar os pensamentos disfuncionais que levam ao não cumprimento da dieta; a mudar os comportamentos nas distintas situações; a ampliar habilidades interpessoais para obter maior apoio e incentivo; a identificar lugares e situações de alto risco; a modificar os hábitos alimentares e o estilo de vida, aprendendo a provar outros alimentos e saber que toda dieta saudável implica em sacrifícios. E talvez o mais importante, a ter estímulo para participar de grupos de apoio, onde pode trocar experiências, receitas e novas formas de lidar com o problema. Na ACELBRA pode identificar-se com quem passa pelos mesmos desafios e descobrir como os outros fizeram para lidar com as dificuldades. Entender a tríade pensamento, sentimento e comportamento, é fundamental para voltar a ter qualidade de vida, alcançando equilíbrio pelo novo significado que dará ao fato de ser alguém que foi diagnosticado com a doença celíaca. 


Fonte: Jornal Sem Glúten + Saúde nº 47 - ACELBRA-SC

Bombas e Carolinas Sem Glúten

Uma receita fácil que substitui bem o pão doce com creme de confeiteiro da padaria! Uma ótima opção para um lanchinho doce! 




A receita é da Mara Janete e foi postada pela Isa Nagly da Comunidade Viva Sem Glúten do Orkut.


Carolinas Sem Glúten
150g de farinha preparada sem glúten
50g de margarina
15g de açúcar
05g de sal (1 colher de café)
250ml de água
02 ovos
02 gemas
Doce de leite para rechear


Modo de Preparo:
Leve ao fogo a água, a margarina, o sal e o açúcar. Quando levantar fervura adicione de uma vez a farinha preparada sem glúten, abaixe o fogo e cozinhe por 3 minutos, mexendo sempre com uma colher de pau -vai se formar uma massa, como da foto.




Retire do fogo e deixe amornar, bata bem na batedeira junto com os ovos. Na receita original fala pra colocar em um saco de confeitar com bico de pitanga e modelar as carolinas.Como a massa estava boa para modelar, fiz bolinhas médias e coloquei para assar em forno médio por aproximadamente 40 minutos.
Depois de assadas, cortei ao meio e recheie com doce de leite. Na receita original fala para derreter chocolate e cobrir as carolinas, como não tinha chocolate em casa não coloquei, mas mesmo assim ficou uma delicia.


Ps. substitua a margarina comum por Becel e a receita se torna sem lactose também.

Mundo Colorido da Isadora - Decoração e Lembrancinha

Para o ultimo post sobre o Mundo Colorido da Isadora, vou contar para vocês como fiz a decoração e as lembrancinhas.



Bom, um mundo colorido tinha que ter muitas cores, mas não poderia ficar poluído, então escolhi as cores: amarelo, verde, laranja, vermelho e claro rosa!


Como painel usei filós das cores escolhidas, um pedaço de TNT rosa claro para ser o suporte superior que prendi os filós no verso com fita crepe.


Comprei na loja de festas o metro de cada cor de tnt, a principio eles seriam o painel, que não deu certo. Quando as coloquei sobre a mesa descobri qual seria a melhor função para essas tiras de tnt. Forrei a mesa com uma tolha neutra e colori com as tiras dobradas como retângulos. 


Para as bandejas, usei as tampas das caixas de brinquedos das crianças, já ouviram a expressão: 'quem não tem cão caça com gato'? -Pois é eu faço jus a ela. Passei uma fita furta cor envolta para dar um toque especial e ficou tão fofa quanto as bandejas de madeiras.




As tags para os cup cakes e pirulitos também contribuíram para a decoração, junto com a caixinha de bolinhas coloridas e as forminhas dos cup cakes e dos doces, que também receberam uma fita!! 


Para as lembrancinhas, nada melhor do que giz de cera para todo mundo colorir bastante!!


Comprei caixas de giz de cera, coloquei uma etiqueta personalizada, embrulhei com pacotinhos de celofane e amarrei com laços que fiz com fita de TNT, como esses para o dia das mães, aqui.

E assim foi o mundo colorido da minha princesa! 
Com muito amor e muita cor!!

12 agosto, 2011

A importância da rotina

Iniciou-se mais um semestre escolar e para melhorar nossos dias e evitar alguns contratempos vividos no ultimo semestre fizemos uma mudança radical na nossa rotina. 



Para que isso acontecesse, passei os últimos dias de férias organizando todos os detalhes e as primeiras semanas adaptando a todos -confesso que no final do dia eu estou morta enquanto as crianças reclamam: "mas mãe já é hora de dormir, eu não estou com sono!"

Montamos literalmente um rotina, com horário de acordar, comer, estudar, brincar, fazer os esportes, ver tv, tudo mesmo. Algumas pessoas podem estar pensando: cruzes é quartel militar? É! Disciplina é importante e só traz benefícios, principalmente para as crianças que estão formando hábitos. 

Toda mudança requer no inicio um esforço maior, mas os benefícios posteriores são infinitamente maiores. Imagine se hora de dormir você não precisar ficar horas colocando o pequeno que teima em se levantar da cama? Se na hora de estudar ele já esta na mesinha com seus livros e lápis? Se logo depois de almoçar ele vai escovar os dentes? Esses hábitos são adquiridos ao longo da vida e a rotina ajuda a criança a construir-los. Claro que tem aquele dia que você perdeu a hora e todos se atrasaram pra natação, o mundo não acaba por isso, e a criança percebe que contratempos acontecessem, mas que tudo volta ao normal. A matéria do link abaixo fala um pouquinho sobre a importância da rotina!


Enfim, por isso tudo não tenho testados receitas novas e consequentemente não tenho postado aqui no blog. Prometo que em breve tudo voltara ao normal!! E para começar vou  fazer a ultima postagem sobre o Mundo Colorido da Isadora.

Beijos!

02 agosto, 2011

Risoto de Frango e Vagem

Que tal uma receita super pratica para aquele dia de preguiça? 


Risoto de Frango e Vagem
Ingredientes:
01 xícara de arroz cru ( o ideal é o arroz próprio para risoto ou arbóreo, mas fiz com arroz comum)
300g de peito de frango cortado em cubos (aproximadamente)
200g vagem picadinha
1/2 cebola picada em cubinhos
1/2 xícara de queijo ralado (usei parmesão)
02 colher de sopa de óleo
02 a 03 colheres de sopa de vinho branco (não tinha vinho então usei pinga)
Água fervendo
Tempero de alho e sal, salsinha  e cebolinha a gosto



Preparo:
Aqueça o óleo doure o tempero de alho e sal, frite o frango.  Quando estiver bem douradinho, coloque a cebola até ela murchar. Em seguida coloque o arroz e a vagem. Acrescente o vinho (ou  pinga), mexa e deixe que o vinho evapore por completo. Coloque a água fervendo até cobrir, isso com o fogo bem baixo. Quando secar, coloque mais água e mexa até que o arroz esteja ao dente. Desligue o fogo e sirva ainda quente, salpique queijo ralado, salsinha e cebolinha. Humm...