19 outubro, 2011

Novos Livros Sem Glúten

Gente tem mais livro delicia na área. 
São os livros da Rejane Reis e da Miriam Pereira. São as receitas postadas pelas duas no Facebook e Orkut.
Os livros foram editados pela Raquel Benatti e estão disponiveis para download  no site do Rio Sem Glute.



 

Vale muito apena conferir!!


Nesse link você pode baixar essas delicias e muitas outras informações e receitas sem glúten: http://www.riosemgluten.com/semgluten_baixar_gratuito.htm

STJ Determina Que Informações Sobre Doença Celíaca Deve Constar Nos Rótulos

A decisão gera controvérsias no segmento de alimentos especiais


Todo o alimento que tiver glúten na sua composição deverá, além de comunicar sobre a presença da substância em seu rótulo, informar sobre a doença celíaca, mal que acomete pessoas com intolerância ao consumo de glúten.   
A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que avaliou um recurso impetrado pelo Ministério Público. De acordo com o MP, os celíacos devem ser advertidos dos riscos da ingestão dos produtos que possuem a substância em sua composição e que a expressão “contém glúten” não seria suficiente. Entre os produtos que tem o glúten estão derivados de trigo, cevada e aveia.
 Segundo Carlos Gouvêa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), a decisão do STJ é positiva, mas requer cuidados para não gerar um efeito contrário. “A decisão da justiça pode ser vista como uma vitória para os celíacos se conseguir, de fato, levar mais educação à sociedade como um todo, garantindo assim mais oferta de produtos, tanto no varejo quanto na área de food service. Todavia,  se não for bem trabalhada, a medida pode gerar polêmica.” 
De acordo com o dirigente, se for obrigatório detalhar sobre a doença celíaca, sua prevalência e conseqüências do consumo de glúten pelos portadores, tudo dentro do rótulo, não haveria espaço suficiente, principalmente em rótulos com espaço reduzido. “Imagine colocar todo esse texto na embalagem de uma goma de mascar”, exemplifica. 
A mesma opinião tem a advogada Patrícia Fukuma, do Fukuma Advogados, escritório que presta consultoria à ABIAD. Ela acrescenta ainda que os celíacos já sabem todos os riscos da doença e são orientados pelo médico sobre suas restrições. “O rótulo não é bula de remédio. O alimento que contém glúten não tem nenhum risco inerente. O que ocorre é que pessoas com intolerância não podem consumir glúten”, argumenta Patrícia.  
(nos celíacos sabemos que, muitos médicos sabem super pouco sobre DC quanto mais sobre contaminação cruzada, e que os alimentos SEM GLUTEN SÃO SIM o remédio dos celícos #revolta.)
No entanto, o presidente da ABIAD também enxerga um lado positivo na decisão do STJ. “As decisões favoráveis aos grupos com necessidades especiais são extremamente positivas porque estes grupos são sempre relegados a segundo plano”,  afirma. 
“Os casos dos celíacos e dos fenilcetonúricos são dois exemplos em que a pressão de grupos representativos conseguiu vitórias expressivas e que trouxe uma atenção maior para suas causas”, destaca. Porém, destaca Carlos Gouvêa, “mesmo que a decisão traga uma grande conquista para estes grupos, que ganha cada vez mais produtos específicos no Brasil, a forma como constarem as informações nos rótulos deve ser cuidadosa”, conclui.  
( Isso é fato! #adoroopoderdosgrupos)
Já Wellington Silva, diretor da CMW Saúde, importadora e distribuidora de produtos para celíacos e fenilcetonúricos, entre outros, confessa não saber se a medida do STJ é extensiva aos produtos que importa e distribui. “Aliás, a grande inovação dos produtos que oferecemos está nas embalagens. Todas elas possuem ícones sobre todas as situações para as quais são indicados. Os alérgenos como amendoim, trigo, lactose, frutos do mar, são claramente indicados informando ao consumidor se ele pode ou não consumir aquele produto. Nos produtos para celíacos, o ícone indica que eles são isentos de glúten”, finaliza. 


Fonte:Oficina de Mídia


ps. o texto em itálico são minhas considerações.


Eu li o texto nesse link: 
Divulgado pelo Jorge Rezende no Facebook
 
Importante: Esse texto foi publicado em 04 de março de 2010, e a Raquel Benatti alertou no facebook de que essa lei é especifica do Estado de Minas Gerais. "O processo começou antes da lei de 2003 e só terminou ano passado." Raquel questionou se a lei é cumprida, eu como mineira e consumidora de produtos sem glúten, não vi em lugar algum sua execução, ainda. 

17 outubro, 2011

Contaminados com glúten


Cerca de 83% dos alimentos para celíacos em padarias estão contaminados com glúten


Um inofensivo pãozinho de queijo de padaria, que não leva glúten na sua composição, pode ser uma bomba-relógio para as pessoas que sofrem de doença celíaca, uma intolerância permanente a essa proteína presente no trigo, na cevada, no centeio e na aveia.
Estudo realizado nas quatro regiões da cidade de São Paulo e apresentado como tese de mestrado na Unifesp aponta que cerca de 83% dos 214 alimentos presumivelmente sem glúten comercializados nas panificadoras estavam contaminados com a proteína. E 63% deles com quantidades acima do limite proposto por órgãos internacionais.

Entre os alimentos analisados pela nutricionista Daniela Resende de Moraes Salles, recolhidos em 63 estabelecimentos comerciais, estão pães de queijo, alimentos preparados com farinha de milho e mandioca (biscoitos, pães, bolos, broas e sequilhos) e os sem farinha (beijinhos, brigadeiros, cocadas, doces de nozes, marias-moles, mousses, pudins, queijadi­nhas, quindins, suspiros e tortas de queijo).

De acordo com a pesquisadora, o consumo de glúten por celíacos acarreta efeitos colaterais que variam de pessoa para pessoa, podendo, inclusive, se apresentar na forma assintomática. “O quadro clínico mais comum é diarréia crônica, inchaço abdominal e perda de peso”, explica Daniela. “Vômitos, atraso no crescimento, apatia, irritabilidade e anemia também são verificados e, em longo prazo, a pessoa pode desenvolver oste­oporose e câncer de intestino”.
Entretanto, Vera Lucia Sdepanian, chefe do Ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica e orientadora do estudo, esclarece que as padarias não podem ser consideradas vilãs. “Os estabelecimentos comerciais analisados não fabricam estes produtos com glúten propositalmente”, explica a gastroenterologista. “A contaminação pode ocorrer nas diferentes etapas da fabricação dos alimentos, desde a colheita da matéria-prima e moagem até o transporte, armazenamento e empacotamento do produto final”.

A proposta do estudo, segundo Daniela, é mostrar a importância de o portador de doença celíaca aprender a fabricar esses alimentos em casa ou, então, de as padarias se conscientizarem do problema que atinge essa população específica. “Como a farinha de trigo é um dos principais ingredientes da maioria dos alimentos preparados em padarias e, conseqüentemente, sua presença é permanente no ambiente, uma das opções seria a criação de um espaço próprio para fabricação, armazenamento e comercialização de produtos sem glúten”, afirma.
 
Crescimento até 3,5 vezes menor

 Transgredir a dieta recomendada aos portadores de doença celíaca na infância e na adolescência afeta, e muito, o crescimento. A revisão dos prontuários de 60 pacientes com idades entre 9 meses e 15 anos, em acompanhamento no ambulatório, também mostrou que os que transgrediram a dieta livre de glúten cresceram, em média, 3,5 vezes menos (0,62 cm/ano) do que aqueles que a seguiram corretamente (2,12 cm/ano).

O ganho de peso também é bastante prejudica­do. Em média, as crianças e adolescentes que não fi­zeram a dieta ganharam 2,4 vezes menos peso (1,23 Kg/ano) quando comparados àqueles que deixaram de ingerir a proteína (2,95 Kg/ano).
De acordo com Denise Uesugui Santana, pediatra que fez seu mestrado sobre o tema na disciplina de Gastroenterologia Pediátrica da Unifesp, 45% dos pacientes analisados transgrediram a dieta. Cerca de 38% deles apresentavam déficit de estatura para a idade e, 52%, de peso no início do trata­mento. “Entretanto, o peso e a estatura podem ser recuperados se o problema for detectado e tratado antes da puberdade”, informa a pesquisadora.
 
Diagnóstico subestimado

Por se apresentar também na forma assintomática, muitas pessoas podem ter a doença celíaca e nem saber. Um estudo apresentado na Unifesp como dissertação de mestrado pelo biomédico Ricardo Palmero aponta que um a cada 214 candidatos a doadores de sangue pode ser portador da doença.
O pesquisador avaliou a presença do anticorpo antitransglutaminase no sangue de 3 mil candida­tos a doadores de sangue, inclusive naqueles que seriam excluídos da doação por apresentarem anemia, um dos sinais clínicos do problema. O anticorpo foi positivo para 1,5% (45) da população estudada; e 66,7% dos 21 candidatos que aceitaram realizar a biópsia tiveram confirmado o diagnóstico.

Fonte – Jornal UNIFESP
Informativo do complexo Unifesp/SPDM - número 15 - junho de 2007


Eu li esse texto no site da Acelbra MS:  http://www.acelbrams.org.br/v2/news/3137.html

12 outubro, 2011

Biscoito de Polvilho Assado

O Bernardo adora biscoito de polvilho frito, sempre que ele tá com vontade eu convoco minha mãe ou minha avó para fazer para ele. Nunca me arrisquei, até hoje, a fazer a massa já que tem que escaldar bem o polvilho para ele não fique com gosto forte nem espirre muito na hora de fritar. Quando vi essa receita em uma revista no consultório da dentista deles (não me lembro o nome da revista) achei que seria a hora de arriscar já que ao invés de fritar os biscoitos eram assados. Ficaram uma delícia e não deu trabalho nenhum!!






Biscoito de Polvilho Assado
200g de polvilho doce
200g de polvilho azedo
1/2 xícara de chá de óleo de milho ou girassol
100ml de água (eu precisei de mais 4 colheres de sopa)
01 colher de sobremesa de sal
01 ovo


Modo de Preparo:
Misture os polvilhos e o sal. Ferva a água com o óleo. Retire do fogo e aos poucos vá misturando ao polvilho  até dissolver totalmete. Depois que a massa esfriar, adicione o ovo ligueiramente misturado e bata bem a massa. Coloque em um saco de confeitar e faça biscoitos em assadeiras, sem untar. Asse em temperatura moderada (200ºC) em forno preaquecido por 30 minutos.


Ps. eu modelei com a mão mesmo. 

10 outubro, 2011

Adoro as discussões que acontecem nos grupos da internet. A web 2.0 que nos proporciona
 essa interação é muito bacana!!
Dessa vez a Ester Benatti trouxe um texto sobre a influencia da publicidade na escolha alimentar das crianças. Eu como estudante de publicidade não podia deixar de dividir com vocês. 
A publicidade usa de armas sutis para fazer essa influencia e cabe aos pais e cuidadores ensinarem as crianças a diferenciar o que precisa do que simplesmente quer.
Acho que essa publicidade capitalista só vai mudar quando nos, 'publico alvo', fizermos algo. Hoje com tantos meios de se fazer a comunicação e essa ser também produzida e discutida por  todos, tanto os donos de empresas e emissoras de TV quando um simples internauta, o consumidor tem MUITA voz, baste ele querer. 




Publicidade influencia escolhas alimentares das crianças


A publicidade influencia as escolhas alimentares das crianças, principalmente quando os pais permanecem neutros, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Journal of Pediatrics". A pesquisa, coordenada por Christhoper Ferguson e outros especialistas da Texas A&M International University, foi realizada com 75 crianças entre três e cinco anos. Elas foram divididas em dois grupos para assistir desenhos animados, entre os quais foram inseridos diferentes anúncios. O primeiro grupo viu um comercial de batatas fritas e o segundo, um no qual apareciam pedaços de maçã. Após os anúncios, a cada criança eram mostrados dois cupons: um com batatas fritas e outro com maçãs. Entre as crianças que viram o anúncio das batatas, 71% escolheram o cupom onde aparecia essa comida, de acordo com os pesquisadores. Porém, essa percentagem desceu para 55% quando as crianças foram motivadas por seus pais a escolherem a opção mais saudável, as maçãs. "O estímulo dos pais para comer algo saudável ajudou a reparar a mensagem dos anúncios, mas seu efeito foi menor do que tínhamos antecipado", declarou Ferguson. Já entre as crianças que viram o anúncio das maçãs, apenas 46% escolheu as batatas fritas e essa percentagem desceu para 33% quando foram encorajados por seus pais a escolherem o alimento mais saudável. "As crianças foram claramente influenciadas pelos anúncios que viram. No entanto, os pais não são impotentes para influir nos hábitos alimentares de seus filhos", destacou Ferguson. O especialista acrescentou que os pais "ganham vantagem se são consistentes com suas mensagens a longo prazo sobre alimentação saudável". 


Fonte: Agência EFE posted by denise carreiro | 6:08 PM Sábado, Outubro 08, 2011 


link do facebook: http://www.facebook.com/groups/vivasemgluten/?id=277630505590984&notif_t=group_activity

Pra ouvir e pensar:


Mais sobre criança e consumo:


08 outubro, 2011

Saladinha e Penne Urbano Sem Glúten

Que tal uma almoço rápido e gostoso para esse sábado??
Penne ao molho sugo acompanhado de uma saladinha deliciosa e só pra completar um bom vinho!!! Delicia!!


Penne Urbano Sem Glúten ao Molho Sugo

01 pacote de macarrão tipo penne Urbano
1/2 lata de extrato de tomate
01 sache de molho de tomate
01 tomate cortado em cubos pequenos (usei o tipo Andrea)
1/4 de cebola pica em cubinhos bem pequenininho
02 colheres de sopa de azeite
1/2 colher de açúcar
Tempero de alho e sal
Manjericão (usei desidratado que tinha em casa)

Preparo:
Coloque o macarrão para cozinhar conforme instrução da embalagem. Quando estiver quase ao dente comece a preparar o molho.
Frite a cebola no azeite, quando estiver bem macia coloque o tomate e deixe ele desmanchar na panela, de preferencia com o fogo médio. Assim que o tomate estiver em encorpado a cebola coloque o tempero de alho e sal ( usei 3/4 de um colher de sopa) e o manjericão. Mexa bem e acrescente o extrato de tomate e o açúcar. Mexa e acrescente o molho de tomate. Abaixe o fogo e espere levantar fervura, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.
Escorra o macarrão, vire em uma travessa e regue com  molho.

Para a salada usei:

Folhas de alface roxo
Folhas de alface crepo
Folhas de rucula
Tomate em cubos
Pepino com casca em cubos
Queijo prato em cubos
Azeitonas
Linhaça

Lavei os folhas, rasguei-as e dispus em uma tigela. Acrescentei o tomate, o pepino e o queijo. Salpiquei 01 colher de sopa de linhaça. Temperei com azeite e um pouquinho de sal. Deliciosa e saudável.

05 outubro, 2011

Livro: Cozinhando Sem Glúten

Essa é mais uma publicação deliciosa, diagramada e divulgada pela Raquel Benati!! 




O livro traz 25 receitas sem glúten de autoria da Gilda Moreira que é celíaca e criou um perfil no Facebook (Cozinhando sem glúten) para divulgar suas experiências culinárias, com o objetivo 
de ajudar as pessoas que precisam fazer uma dieta sem glúten.

O livro pode ser baixado sem custo no site do Rio Sem Glúten: 

Obrigada meninas por mais essa fonte de delicias!! 

03 outubro, 2011

Gorduras e Saúde

Surgiu uma discussão no grupo Viva Sem Glúten do Facebook quanto as gorduras animais e vegetais. Qual seria a melhor? Quais malefícios e benefícios elas trazer? 
A Dra. Noadia Lobão trouxe as informações abaixo e eu quis dividir com vocês!



Gorduras Saturadas = é a gordura animal: carnes em geral, frangos, miúdos. O consumo excessivo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, entupindo as artérias, podendo levar ao infarto ou derrame cerebral. O consumo deve ser moderado, pois, são ricas em colesterol. 

Existem também gorduras vegetais saturadas como a gordura do coco, palma e do cacau, entretanto, estudos mostram que são alimentos funcionais, devido aos seus componentes antioxidantes, e o seu consumo numa dieta equilibrada é benéfico à saúde.


Gorduras Insaturadas = são mais saudáveis, encontra-se nos alimentos como: abacate, nozes, óleos vegetais (girassol, canola, soja, milho, óleo de oliva, óleo de macadâmia, peixes (salmão, sardinha, atum). Essas gorduras boas aumentam o nível do colesterol bom – HDL, auxiliam no controle dos triglicerídeos, aumentam a imunidade do organismo e diminuem o risco de doenças degenerativas.Lembrando que não pode ser consumido à vontade, tem que ser considerado seu consumo como parte de uma dieta equilibrada.


Gorduras Trans = presentes em produtos industrializados (gordura vegetal hidrogenada), ou seja, a partir da hidrogenação de óleos vegetais. Utilizados em biscoitos, bolos confeitados, sorvetes, picolé cremoso e alguns salgadinhos (empadas, pastel assado). Seu consumo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, entupindo as artérias, podendo levar ao infarto ou derrame cerebral , aumento da glicemia, excesso de peso e obesidade.


Gordura Interesterificada= presentes em produtos industrializados. É a nova aposta da indústria. Utilizados em biscoitos, bolos confeitados, pipocas, sorvetes. batata frita, biscoitos recheados, etc. Seu consumo contribui para o aumento do colesterol ruim – LDL, aumento da glicemia, excesso de peso e obesidade.Estudos recentes sugerem que, em alguns aspectos, as gorduras interesterificadas podem ser mais danosas à saúde do que a gordura hidrogenada (trans).


A Dra. Noadia é nutricionista e tem um site com varias informações bacanas. Vale a pena dar uma passadinha lá: http://www.nutrirsaude.com.br/index.php?pagina=sobre