27 maio, 2011

Envenenada! Quem foi o culpado?

Por: Malu Ayello
Foi assim que me senti!
Depois de 7 meses de dieta 100% sem glúten, me envenenei! E me envenenei feio! Justamente no Dia Internacional do Celíaco.
Desde que fui diagnosticada, tomo muito cuidado com tudo que como em festas, casa de amigo, nos meus locais de trabalho, restaurantes...
Todo mundo sabe que eu sou celíaca, e até andam "brincando" comigo, dizendo que parece que eu gosto de ser "doente".
Primeiro, eu só vou ficar doente se eu ingerir glúten, então, eu não sou doente.
Segundo, não é questão de gostar, a questão é que eu abracei a causa, mas, isso é assunto para eu desabotoar em outro post.
Continuando...
Depois que saí do encontro do dia 15 de maio, fui almoçar para depois fazer um dia de turista carioca no Rio de Janeiro. Fomos ao Cristo Redentor, eu e Sr. Juliano. Não sei o que aconteceu comigo, mas eu cheguei no restaurante e simplesmente comi, como qualquer mortal, sem me preocupar em chamar o gerente para saber tin tin por tin tin o que tinha na comida. Ainda fui alertada por meu fiel escudeiro, mas, achei que os inofensivos arroz com feijão, peito de frango grelhado,
beterraba e couve-flor não me fariam mal.
Engano meu!
Estava admirando aquela maravilhosa vista, lá de cima, quando comecei a me sentir mal. Fiquei meio tonta, trêmula... Pensei logo que fosse da altura. Aí vieram os enjoos. Coloquei a culpa nas curvas da subida do Corcovado.
Meu estômago começou a conversar comigo, como na época da crise,
que eu ainda não sabia o que tinha. Ele "falava" tanto, que quem estivesse perto ouvia os roncos. Era um diálogo interessante com meu intestino, não sei quem roncava mais. Eles deviam gritar: "Pelo amor de Deus, tira esse negócio de dentro de mim!!" Negócio = glúten.
Na volta, quando cheguei pertinho do nosso carro, o pobre órgão não aguentou. Mandou embora com toda força quem estava acabando com ele. E eu voltei passando muito mal. Meu abdôme estufou, minha
cabeça doeu, e o enjoo não passava. Cheguei em casa e peguei uma reta pro banheiro. Pronto, aí foi a vez do intestino trabalhar... Ele já estava tão acostumado a trabalhar normalmente, sem fazer horas extras... Nesse dia ele foi escravizado como antigamente (poxa, eu já tinha assinado a lei anti glúten, nº 10.674), aposto que depois vem me cobrar o trabalho dobrado!
Fiquei impressionada como os sintomas típicos apareceram no mesmo dia, horas depois. Pensei que se comesse glúten de novo, ia demorar a passar mal, mas, isso não aconteceu. Foi quase imediatamente...
Levei uma bronca. Bem feito para mim!
Descobri que não existem arrozinhos, franguinhos e saladinhas inofensivos. Qualquer coisa pode conter glúten. Aprendi que eu vou morrer tendo que ser a "chata" ou a "fresca", porque esses sintomas eu não quero NUNCA mais!



2 comentários:

  1. Olha! Meu texto no seu blog! Que legal!! Adorei!
    Obrigada!! Fico feliz que tenha gostado! Estou sempre aqui tb e acho suas receitas lindas, gostaria de ter seu talento pra cozinhar!
    BjO gluten free!

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  2. Adoro seus textos, esse em especial gosto muito!

    Depois de mto reclamar que não conseguia nem cortar minhas proprias unhas direito, minha manicure me disse: 'cada um tem um dom, esse é o meu vc tem outros'.
    Você queria ter o dom de cozinhar e eu de escrever como vc... rsss
    Bjos e otima semana

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